top of page
  • Foto do escritorFutebol em Rede

TROUXA É QUEM AINDA DÁ BOLA


A esperança está morta.

O Botafogo/RJ tem o melhor goleiro – Lucas Perri – e o melhor zagueiro – Adrielson – do País. Mas nenhum deles foi convocado por Fernando Diniz para os dois primeiros jogos da Seleção Brasileira válidos pelas Eliminatórias à Copa do Mundo de 2026.

O Flamengo/RJ tem o melhor elenco do País, com nomes como Ayrton Lucas, Éverton Ribeiro, Pedro, Gabriel (o Gabigol) e Bruno Henrique. Mas nenhum deles foi convocado por Fernando Diniz para os dois primeiros jogos da Seleção Brasileira válidos pelas Eliminatórias à Copa do Mundo de 2026.

O Palmeiras tem o melhor primeiro volante do País – Zé Rafael -, mas ele também não foi convocado por Fernando Diniz para os dois primeiros jogos da Seleção Brasileira válidos pelas Eliminatórias à Copa do Mundo de 2026.

O São Paulo tem o melhor ponta-de-lança (ou, se preferirem, meia ofensivo) do País – Lucas Moura. Mas ele não foi convocado por Fernando Diniz para os dois primeiros jogos da Seleção Brasileira válidos pelas Eliminatórias à Copa do Mundo de 2026.

O Corinthians tinha até bem pouco tempo o melhor segundo atacante (ou, se preferirem, atacante de beirada de campo) do País – Róger Guedes, mas ele não foi convocado por Fernando Diniz para os dois primeiros jogos da Seleção Brasileira válidos pelas Eliminatórias à Copa do Mundo de 2026.

A CBF, através de seu pseudo-presidente (cujo nome não vou dizer porque, de tão inexpressivo que é, confesso que esqueci), jurou que sua ideia era recolocar a Canarinho de volta no coração do torcedor, como se num passe de mágica fosse capaz de fazer sumirem todos os interesses econômicos que regem a entidade e a influência maciça e perniciosa que alguns dos maiores empresários de futebol do mundo exercem por lá.

Fernando Diniz era a esperança de que tudo pudesse mudar, mas já mostrou que será apenas mais um a fazer mais do mesmo. Ou seja: a esperança, que sempre é a última que morre, neste caso já morreu.

E ainda tem trouxa que dá bola para a Seleção Brasileira.

­­­­­­­­­Márcio Trevisan é jornalista esportivo há 34 anos. Escritor com cinco livros publicados, começou no extinto jornal A Gazeta Esportiva, onde atuou por 12 anos. Editou várias revistas, esteve à frente de vários sites, fez parte de mesas redondas na TV e foi assessor de Imprensa da S. E. Palmeiras e do SAFESP. Há 17 anos iniciou suas atividades como Apresentador, Mestre de Cerimônias e Celebrante, tendo mais de 450 eventos em seu currículo. Hoje, mantém os sites www.senhorpalmeiras.com.br e www.marciotrevisan.com.br. Contatos diretos com o colunista podem ser feitos pelo endereço eletrônico apresentador@marciotrevisan.com.br.



bottom of page