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  • Foto do escritorFutebol em Rede

FIM DA GERAÇÃO TABAREZ NA CELESTE


O Uruguai faz uma Copa do Mundo abaixo do esperado. Caiu na primeira fase, mesmo vencendo Gana. Um adversário histórico para uma geração que chega ao final. Foi diante de Gana na Copa da África do Sul, que a geração comandada por Oscar Tabarez ( Foto/Crédito – O curioso do futebol ) fez história. Tirou Gana nos pênaltis, nas quartas de final, após a mão de Luiz Suarez na prorrogação e pênalti desperdiçado. O Uruguai avançou e foi eliminado pela Holanda.


Na África do Sul, a seleção do Maestro Oscar Tabarez alcançou o terceiro lugar, melhor classificação desde 1970. A geração de Godin, Luiz Suarez e Cavani chegou nas Oitavas de Final nas Copas de 2014 e 2018. O time envelheceu e o treinador também. Aos 75 anos e com 62 % de aproveitamento em quinze anos comandando a Celeste Olímpica, aposentaram o Maestro. Daí em diante, só escolhas erradas.


Para comandar uma geração em sua última Copa do Mundo, escolheram Diego Alonso, treinou e jogou pelo Peñarol, mas fez carreira de treinador no México. A seleção virou um misto de veteranos e jogadores consagrados na Europa. Alonso trouxe Valverde do Real Madri, Bentancur do Tottenham e Darwin Nuñez do Liverpool. O melhor jogador uruguaio dos últimos tempos, Arrascaeta do Flamengo, chegou na competição com problemas no púbis.


Diego Alonso apostou em Darwin Nuñez no ataque. A dupla Suarez/Cavani não jogou mais junta. Arrascaeta só entrou no time titular contra Gana e fez os dois gols do jogo. A história irá decifrar o mistério. Arrascaeta não jogou por problemas físicos ou porque o treinador não sabia do potencial do jogador. Enfim, foi uma Copa de escolhas erradas para a Celeste Olímpica.


Para piorar o quadro, Godin 36 anos, Cavani e Luiz Suarez com 35 anos, encerram uma geração que não venceu Copa do Mundo, mas deu esperanças para os uruguaios. Tabarez, que criou essa geração está aposentado. Os títulos de 1930/50 são referências de um futebol uruguaio em biblioteca. A Liga uruguaia é fraca, os grandes times não brigam por títulos no continente desde 2011. A geração Tabarez chegou ao final. Para reerguer o gigante será preciso peneirar uma seleção e fazer escolhas certas.



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