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  • Foto do escritorFutebol em Rede

CRISTIANO RONALDO E A PROVOCAÇÃO


O Real Madrid era franco favorito para a conquista do bicampeonato do Mundial de Clubes. Estreou poupando alguns jogadores e foi fazer a esperada final contra o brasileiro Grêmio. Antes da disputa Renato Portaluppi, treinador brasileiro, provocou com uma brincadeira. Ele, Renato, jogou mais do que Cristiano Ronaldo. Comparação indevida com um jogador cinco vezes escolhido como melhor do mundo e cinco vezes ganhador da Bola de Ouro.


Cristiano Ronaldo estava com 32 anos, em alta. Os torcedores do Grêmio chegaram a provoca-lo com ofensas antes do jogo. O zagueiro Geromel do Grêmio, tratou de tentar intimidá-lo com uma entrada dura no início da partida. Daí pra frente, o Grêmio foi coadjuvante e Cristiano Ronaldo começou a jogar. Domínio total do Real Madrid no primeiro tempo, mas o gol não saia.


No segundo tempo, Jaílson faz falta em Cristiano Ronaldo, mais uma. O melhor do mundo, faz de falta o gol do jogo. Faria um segundo gol, mas Benzema que deu a assistência estava impedido. Modric acertou a trave. O jogo e o bicampeonato estavam garantidos. O valente e falastrão adversário sonhava levar a decisão para os pênaltis. Marcou muito, se esforçou e foi coadjuvante, sem sequer exigir trabalho do goleiro Navas do Real Madrid.


Renato Portaluppi descobriu o que o careca Zinedine Zidane sabia. A diferença entre os times era enorme, deu a lógica. Provocado, Cristiano Ronaldo jogou. Luan, então o mais famoso do time brasileiro, começou a sumir naquele dia. Nunca mais jogou o futebol que parecia promissor. Lição, não provoque, nem por brincadeira, quem é superior a você. A bola é justa, consagra os melhores e o blefe vira piada após o jogo.

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