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  • Foto do escritorFutebol em Rede

ALEMANHA TARJA PRETA VÍTIMA DO TSUNAMI


A participação da Alemanha na Copa do Catar foi um desastre comparável com o que ocorreu na Rússia em 2018. Nas duas oportunidades os alemães foram eliminados na primeira fase. Coincidência, em ambas, perdeu para os asiáticos Japão/2022 e Coréia do Sul/2018. Para quem chegou em oito finais em vinte participações, não foi uma queda de rendimento, foi um tombo. Os alemães usaram uma camisa no Catar com uma faixa ou tarja preta. Acabaram vítimas de um tsunami.


O desastre foi anunciado na derrota de virada para o Japão. A Alemanha era melhor, Gundogan que fez o gol de pênalti, acertou também a trave. Porém, em oito minutos o tsunami japonês arrasou tudo. Empatar com a Espanha no segundo jogo, no finalzinho, só aumentou a tragédia. Contra Costa Rica, o time alemão chegou a estar em desvantagem no placar. Terminar a participação com goleada, só aumentou a sensação que o tsunami japonês causou. Sim, 2018 foi pior, mas vergonha dupla escarpada é sempre traumática.


Foi o fim para três campeões do mundo em 2014. Neuer, Goetze e Thomas Muller. Estrago para jogadores como Sule, Rudiger, Goretzka, Kimmich e Gundogan. Os cinco também foram eliminados na primeira fase 2018. A Alemanha terá que rejuvenescer o elenco. Só Musiala, 19 anos, e Havertz, 23 anos, podem ser resgatados da tragédia. Um sinal de declínio é a Bundesliga. Uma década com o mesmo campeão, o Bayern Munique. É para pensar no assunto.


A turbulência deve começar no comando da seleção. Hansi Flick é um auxiliar técnico que deu certo no Bayern Munique, aliás, onde é fácil dar certo. Ele foi escolhido até 2024 para a Eurocopa que será na Alemanha. A pressão será enorme. Uma seleção quatro vezes campeã do mundo não pode passar tanto vexame. Até lá tomara que a tarja preta saia da camisa da seleção. Um grande alívio, não haverá confronto na Eurocopa com adversários de olhos puxadinhos. Diminui o risco de um novo tsunami.



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