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  • Foto do escritorFutebol em Rede

A prepotência está transformando o competente Flamengo num clube antipático

A prepotência está transformando o Flamengo num clube antipático. O melhor time do país parece estar se lixando para os efeitos da Pandemia. Aquele que quase teve ganhos na casa de um bilhão de reais no ano passado parece ter se encantando mais com os números do que com a solidariedade e humanidade.



Mesmo tendo perdido Jorginho para o COVID-19, massagista e nome histórico no clube, por ter ficado lá por décadas sempre com orgulho e grande poder de trabalho, continua remando contra a maré ao propor a volta do futebol açodadamente atendendo uma posição política do presidente da República, que é totalmente contra o isolamento e quer esvaziar o movimento dos governadores que pensam diferente dele e para isso usa como massa de manobra dois clubes tradicionais como Flamengo e Vasco da Gama.



Pensando em colher alguns dividendos a mais, os clubes fecharam acordo para forçar a volta do futebol mesmo com milhares de mortes no Rio de Janeiro. O Vasco também se apequena na questão. É um clube com posições morais e de civilidade muito importante na sua história e parece que o presidente Campelo se esqueceu disso. Botafogo e Fluminense tiveram uma posição mais altiva e desmentiram o mentiroso prefeito Crivella, que chegou a anunciar que esses times também apoiavam a volta do Campeonato.



Na volta aos treinos várias pessoas deram positivo no teste do Coronavírus do Flamengo, entre eles 3 jogadores do time principal , cujos nomes não foram revelados. Mesmo assim o Flamengo continua tratando o tema como uma "gripinha". O importante é voltar para não perder dinheiro. O presidente Landin chegou a elogiar o protocolo da volta do futebol como um exemplo para o país. Não sei para qual país.



A verdade é que desde as mortes dos garotos no Ninho do Urubu no ano passado, o Flamengo tem lidado muito mal com o lado humano da vida. Só os números parecem interessar. Demonstra prepotência quando se coloca como salvador do futebol brasileiro e isso gera antipatia. Esperava-se mais de um clube que tem 40 milhões de torcedores, segundo suas próprias contas. Esse é o momento da solidariedade, não do lucro. Para um clube tão rico, segundo seu orçamento, é avareza demais numa situação tão difícil para todos.



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