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SELEÇÃO E O PERIGO DA ILUSÃO

Olá amigos!



Na véspera do fechamento desta edição, pela Eliminatória Sul Americana para a Copa do Mundo no final do ano, no Qatar, a nossa Seleção empatou com o Equador, 1 a 1. Portanto, continua sem derrota e com dois empates. Maravilha, né? Já está classificada para o Mundial e em primeiro lugar. Também os argentinos se classificaram com antecipação.


É bom lembrar que a partida Brasil x Argentina – aquela em que os argentinos falsificaram documentação de vacinação – que foi interrompida aos 5 minutos por autoridades da ANVISA, ainda está sub judice. A CONMEBOL está empurrando com a barriga e não duvido que, com as duas seleções já classificadas, a solução será declarar o Brasil como vencedor (placar de 3 x 0) conforme o regulamento.


Já garantida a participação no Mundial e com folga na classificação, a nossa preocupação é que se cometa o erro de achar que está tudo bem, que estamos invictos, etc. Se os nossos dirigentes da CBF, os comandantes técnicos pensarem assim, vamos cair do cavalo mais uma vez.

O nosso futebol está longe das necessidades de boas performances para ser um candidato ao título. Está longe de nos passar a confiança de que seremos uma das mais capacitadas seleções a brigar pelo título. História e passado não ganham campeonatos.


Reitero que há uma malandragem dos europeus, que sempre alegam não terem datas para amistosos contra o Brasil. Justificam que os seus calendários são cruéis e as datas FIFA já estão incluídas nas inúmeras competições e compromissos agendados.


Alegação mais falsa que nota de trinta reais.


Eles sabem que, ante a diferença das disputas entre sul-americanos e a qualidade do futebol que praticam na Europa, nós ficamos sempre com a ilusão de que estamos invictos, ganhando todas e prontos para novos títulos. Ledo engano.


Com o “futebolzinho” que estamos jogando – temos que cair na real –, corremos o risco de nem passar para a fase de “mata-mata”.


Tite parece parado no tempo e no espaço.


O “TITÊS” (o vocabulário que criou para as explicações nas suas entrevistas), se passarmos na peneira, não engana ninguém.


Seleção é selecionar e convocar os melhores. É unir o elenco e montar um time com entrosamento, jogadas ensaiadas, harmonia entre defesa, meio de campo e ataque. É colocar para jogar os melhores. Casar duplas de defesa, armação e ataque. Ensaiar jogadas. Variar jogadas e aproveitar o material do serviço de inteligência, que analisa e esmiúça as táticas dos adversários. Explorar as deficiências táticas e individuais dos times que iremos enfrentar.

Outra observação importante: fazer os casamentos dos atletas que podem render mais atuando juntos. Isso se faz com treinos, treinos e mais treinos. Papos individuais e papos com os que melhor se entendem e podem render mais para o time como um todo. Não posso imaginar que isso não esteja sendo feito na nossa seleção. Devem estar fazendo isso, claro. Todavia, o resultado prático está pífio. Essa é a realidade.


Não é catastrofismo, nem pessimismo que estamos pregando. É a realidade que se está vivendo na seleção. Essas observações da Imprensa Esportiva são unânimes. Nas conversas de botequim, onde os “geraldinos” se encontram e resolvem os problemas do País e principalmente do futebol, os papos e conclusões são as mesmas.


Tite e os seus lugares-tenentes não podem achar que são os únicos que estão com os passos certos no desfile do batalhão.


Essa é a realidade e o tempo é cada vez menor para nos arrumarmos.


FALTAM 10 MESES PARA O MUNDIAL.


“SIMANCOL”, gente. Evitemos novos vexames e/ou decepções.


Um abraço.

Lucas Neto



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