Olá amigos .
Me perdoem a ousadia, mas eu gosto muito de “arbitragem” no futebol. É que cresci nesse meio, desde de garoto sempre acompanhando o meu saudoso pai o Flávio Iazzetti, que foi o primeiro instrutor de arbitragem aqui no Brasil, com curso feito em 1947 em Londres, na FIFA. Foi enviado pela então CBD e a Federação Paulista de Futebol. Ao retornar, com o apoio do então presidente da FPF, Roberto Gomes Pedrosa, criou a Escola de Árbitros, que hoje tem o seu nome, homenagem prestada a ele pelo presidente Eduardo José, logo após o seu falecimento: ESCOLA DE ÁRBITROS FLÁVIO IAZZETTI.
Em rodas na sede da FPF, quando se falava em arbitragem e dirigentes iam lá reclamar, um dia o presidente da CBF e depois da FIFA dr. João Havelange disse que a força do futebol é a polemica que causa com relação a erros ou possíveis erros da arbitragem, que continuavam sendo discutidos no estádio, fora dele e no dia seguinte no trabalho e nos botecos.
O PÊNALTI e o IMPEDIMENTO são com os gols os assuntos prediletos durante e após as partidas.
A evolução tecnológica cresce dia após dia.
Os lances mostrados pela televisão esmiuçam por todos os ângulos todas as jogadas. Os “drones” são peças importantes que ajudam a esclarecer lances, jogadas, infrações, etc..
Hoje tudo é esmiuçado dentro e fora das quatro linhas.
No IMPEDIMENTO, todavia, o “bicho” continua pegando.
Aí entra o VAR que analisa se foi pênalti ou não; se houve falta ou não; se a bola entrou ou não entrou; e se havia IMPEDIMENTO.
Se o VAR detecta se a bola entrou toda no gol, ultrapassou a linha de gol, então porque não se utilizar o mesmo critério no caso do IMPEDIMENTO?
É só estabelecer que o IMPEDIMENTO será assinalado se o corpo todo está na posição ilegal.
Ao verificar se a bola entrou ou não o critério não é de uma linha perpendicular do travessão à linha de meta confirmando que a bola toda tinha entrado e o gol deve ser confirmado?
Transfiram isso para o IMPEDIMENTO: O CORPO TODO DEVE ESTAR À FRENTE DESSA LINHA.
ENFATIZO: O CORPO TODO, DOS PÉS À CABEÇA. Para compreenderem melhor o meu raciocínio de “corpo, de pés e ombro”. Aí não se considera braços e mãos.
E ombro como até o primeiro terço do antebraço, que pode ser marcado por uma lista 10 cms do ombro ao antebraço.
Essa sugestão pode ser estudada e discutida por uma Comissão de Arbitragem e os designers de camisas de futebol.
Sou sonhador? Sou!!! Acho que se pode pensar nisso.
Um abraço.
Lucas Neto
