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PARA ACABAR COM A CÊRAÉ SÓ “IMITAR” O BASQUETE

Olá amigos!



Wilson Seneme, árbitro jubilado, estava trabalhando no setor de arbitragem da CONMEBOL, entidade que comanda o futebol na América do Sul. Recentemente, deixou o seu cargo e veio para o Brasil, assumir o comando da arbitragem da CBF.


Veio com liberdade de trabalho e os primeiros resultados já se refletem, nas nossas competições nacionais (Brasileirão – todas a séries – e Copa do Brasil.


Percebe-se que os árbitros estão mais em cima dos lances. Apitam as infrações e se posicionam rapidamente para autorizar a cobrança. Estão se afastando das reclamações dos atletas. Não discutem e os afasta o mais rápido possível. É difícil porque, aqui, virou moda ir para cima do apitador com reclamações acintosas, pressões enquanto um lance duvidoso precisa de participação do VAR (VÍDEO ASSISTENT REFEREE).


Isso significa VÍDEO PARA DAR ASSISTÊNCIA AO ÁRBITRO. É bom repetir que foi introduzida essa função e a tecnologia de imagem para esclarecer jogadas que acontecem em campo: impedimentos, faltas dentro ou fora das áreas, agressões, etc.


E, aos árbitros do VAR, cabe ver as jogadas e passar ao árbitro de campo as possíveis irregularidades, chamando-os para verem as imagens e tomarem a sua decisão.

IMPORTANTE: AO ÁRBITRO DE CAMPO CABE DECIDIR SE VAI À CABINE, A ELE TAMBÉM CABE DECIDIR SOBRE O LANCE EM QUESTÃO.


Essa decisão é dele, que é quem comanda toda a equipe de arbitragem.

Creio que alguns árbitros no VAR não entenderam que são apenas auxiliares. Às vezes até atrapalham aquele que está no campo e que é o que tem a palavra final.


Mais um detalhe comum da malandragem dos dirigentes, treinadores e jogadores mais experientes: quando um árbitro é jovem, os jogadores querem pressioná-lo para “ganharem a arbitragem a seu favor”.


Um parênteses: quando era repórter de campo, cansei de ouvir técnicos nos túneis dizerem para os seus jogadores “As cinco primeiras faltas de arrebentar têm de ser contra nós”. É claro que aí era para intimidar os jogadores adversários.


Agora vamos justificar o título deste comentário. Dia destes o jornal italiano Correo Dello Sport deu uma notícia que foi desmentida pela FIFA que estava em estudo aumentar o tempo das partidas de 90 para 100 minutos (dois tempos de 50 cada um).


Isso me motivou a lembrar que faz tempo, em várias partes do mundo, que nós da imprensa perguntamos e sugerimos “POR QUE NO FUTEBOL NÃO SE ADOTA O MESMO SISTEMA DO BASQUETE: BOLA PARA, DESLIGA-SE O CRONOMETRO. BOLA EM JOGO, ACIONA-SE O CRONOMETRO.


Simples, né?


Na segunda rodada do Brasileirão, partida Goiás x Palmeiras os goianos fizeram 1 a 0 no comecinho do jogo. No segundo tempo foi abusiva e absurda a cera praticada pelos seus jogadores. O goleiro Tadeu demorava uma barbaridade para cobrar um tiro de meta. Extrapolou na simulação de contusões. Mesmo tendo recebido cartão amarelo, não tomou conhecimento das admoestações e depois do cartão recebido.


O árbitro Braulio da Silva Machado deveria tê-lo expulsado e não teve coragem para isso. Aliás, no gol goiano, Pedro Raul entro de carrinho no lance, não pegou a bola e atingiu com tudo o goleiro Wewerton. Gol totalmente irregular.


No último minuto da prorrogação Rony fez o gol de empate do Palmeiras, justiça feita pelos Deuses da Bola.


Não cronometrei, mas o segundo tempo dessa partida teve, creio, uns 25 minutos só de bola rolando. Torcedor paga para ver no mínimo 35 minutos de bola rolando em cada tempo e isso não é justo.


O “consolo” é que isso não acontece só aqui. É no mundo inteiro!.


Por que não fazemos como se faz no basquete?


Com a palavra os vetustos e conservadores membros do International Board.


Um abraço.



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