O Corinthians não suportou a pressão e Tiago Nunes ( Foto – Divulgação ) foi demitido. Curta passagem. Curto aproveitamento, 47 % dos pontos disputados. A promessa de mudar o estilo de jogo do Corinthians, foi uma promessa vazia. O treinador que fez bom trabalho no Athlético PR, nem conseguiu definir um time titular no Corinthians. Foi vice campeão paulista ajudado pela sorte, pós retomada. Uma sequência de vitórias empurrou o time para a decisão contra o Palmeiras. A sorte parou nos pênaltis.
Ninguém poderia prever que um treinador promissor pudesse ter um resultado tão desastrado. Foi eliminado na pré-Libertadores, correu risco no Paulista até os ventos favoráveis empurrar o time. Não conseguiu dar um padrão ao time, muito menos definir o meio de campo. Frustrou a todos. Imagino que a postura pós derrota para o Palmeiras pesou muito. Fagner errou, mas o treinador não poderia justificar resultado num erro de um jogador com histórico no clube. Perdeu o vestiário com certeza.
Deixou também um belo buraco. Sua saída provoca reações políticas no Corinthians. Críticas pela escolha errada, necessidade de encontrar uma solução imediata e pressão por eleição próxima. O candidato da situação, hoje diretor de futebol Duílio Monteiro Alves, ficou refém dos resultados. Ficou contra a parede. Aposta no interino Coelho ou tira outro nome da cartola. Tiago Nunes não só decepcionou como deixou uma bela bomba nas mãos da diretoria.
O Corinthians é grande demais para ficar exposto nessa saia justa. O certo é buscar dentro do clube um nome de consenso para ocupar o cargo em definitivo. A demissão de Tiago Nunes pode custar a candidatura da situação. Os bastidores do clube sempre foram quentes. Agora estão fervendo. Errar na escolha de um treinador faz parte do jogo. O problema é que o jogo está nos acréscimos devido a eleição. Por tudo que deu errado, Tiago Nunes não deixará saudade no Corinthians.
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