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  • Foto do escritorFutebol em Rede

São Paulo dissolve na altitude


São Paulo dissolve na altitude diante do fraco Binacional na Libertadores. Derrota, de virada, 2 a 1, na estreia da competição. Resultado que deve cair na conta dos 3 mil e 800 metros de altitude. Verdade que a equipe caiu fisicamente, que os efeitos da altitude são reais e difíceis de superar. Porém, o adversário é fraco demais e foram cometidos erros incríveis no jogo. A altitude teve uma aliada, a falta de atitude, na única derrota brasileira na estreia da fase de grupos da Libertadores.


Mesmo sofrendo derrota, o São Paulo foi melhor do que o rival. Não poderia ser diferente. O time peruano viveu de lançamentos e chutes de longe no primeiro tempo. Nem marcavam os brasileiros. O São Paulo teve espaço para criar e jogar como bem entendeu. Eles só entraram no jogo quando os brasileiros dissolveram em campo. Podem alegar estratégia, mas só vingou graças ao show de horrores de alguns personagens brasileiros.


Ainda no primeiro tempo o São Paulo teve, no mínimo três chances claras de gol. Duas delas com Pablo. O atacante que deu assistência para Pato fazer o gol tricolor, desperdiçou situações de gol que fizeram falta. Antony e Daniel Alves fizeram ótima partida. Era nítido que alguns sentiam os efeitos da altitude. Os laterais evitavam subir ao ataque. Tche Tche tinha dificuldade como único na marcação do meio de campo. Apesar da superioridade, os sinais eram um alerta.


O show de horrores começou com a dupla de zaga perdendo na corrida para Fernandez no gol de empate. Vieram as trágicas mudanças. Pablo e Pato foram substituídos por Liziero e Toró. O São Paulo perdeu o controle do meio campo e abriu espaço para o adversário. Toró quase nem tocou na bola, improdutivo como uma galocha no deserto. Só com a derrota sacramentada, Hernanes que chuta de longe ao gol foi colocado em campo. A altitude certamente influenciou no resultado, mas foi a atitude quem dissolveu o São Paulo na estreia.

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