Neymar não apareceu nem na Seleção dos melhores da temporada. Não fez uma grande Copa. Foi prejudicado pela contusão às vésperas da competição e a recuperação não lhe deu todas as condições para ser o extraordinário jogador que a gente conheceu. Muitos não levam isso em consideração. Eu levo. Mas quem já quebrou alguma coisa do seu corpo sabe como é difícil a recuperação. Principalmente sendo um atleta de alto nível que precisa estar 110% em forma para jogar tudo o que pode.
Neymar à parte, merecidamente ficou de fora da Seleção da Fifa da temporada e nem concorreu ao prêmio de melhor do Mundo e viu a coroação discutível, na minha opinião, de Modric destronando Cristiano Ronaldo e de passagem Lionel Messi que nem esteve entre os três primeiros. A exemplo dos dois também não foi à festa. Não foi convidado e nem deveria. É hora de trabalhar duro no PSG.
Mas quem precisa de Neymar? Nós temos Marta, a rainha do futebol. Ela também destronou Messi e CR7, ultrapassando os dois em número de troféus: 6 contra 5 de ambos. Sua luta é maior, mas com certeza os adversários não são do mesmo nível. O futebol masculino é muito mais disputado que o feminino que ainda “engatinha”, não tem apoio e vive de esmola de algumas empresas principalmente nos países de fora da Europa e Estados Unidos. E mesmo na Europa e Estados Unidos onde há uma atenção maior, nem se compara com os ganhos e investimentos do futebol masculino.
Portanto, é quase uma luta teimosa por espaço que a Fifa finge agradar todos os anos, mas também nada faz para ajudar. Marta é a melhor jogadora, e se me permite, o melhor jogador do Brasil na atualidade. Aliás, se fosse permitido, ela poderia ser meia de muitos times que não tem jogadores à altura dela por aí. Neymar, obrigado, mas nessa não precisamos de você. Fica para a próxima. Nós já temos Marta, a Pelé do futebol feminino. A única a ser escolhida seis vezes melhor do Mundo no Futebol. Vai ser difícil supera-la