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O futebol com sua lendas, histórias, estórias e folclore

O futebol com suas lendas, histórias, estórias e folclore. São Paulo entregará o jogo para prejudicar o Corinthians? Essa questão foi muito levantada nos últimos dias antes do tricolor ganhar do Guarani, 3x1, e ajudar um dos seus principais adversários a se classificar no Campeonato Paulista. Viram só? Não entregou, foi ético, profissional. Cá entre nós, não fez nada mais que a obrigação, mas hoje isso parece grande virtude.



O que mais ouvi também foi a frase; "O que é isso? Jamais um jogador entrará em campo para perder. Isso não existe". Não existe ou você acha que o futebol vive numa bolha de honestidade? O futebol, como qualquer outro segmento da sociedade, tem gente de todo o tipo. Honestos e desonestos. É jogado por seres humanos com os mesmos defeitos e virtudes de outros esportes e profissões. Acho mesmo que a grande maioria se pauta pelo correto, mas existe uma minoria que atrapalha muito e influencia demasiadamente.



Tem muitos causos que viram lendas e folclore. Muitos baseados em fatos reais. Conta a lenda que, em Piracicaba, houve um jogo que o XV precisava ganhar de todo o jeito e o árbitro arrumou um pênalti no segundo tempo. O batedor encheu o pé. A bola até hoje não foi encontrada. Caiu atrás do gol na Rua Moraes Barros. Pouco depois, o árbitro arranja outro pênalti. O mesmo batedor pega a bola e ruma para marca da cal. O árbitro vai ao banco do XV e diz ao treinador: "Ele de novo, não. Ele está na Gaveta e de Gaveta eu entendo. Troque o batedor". Lenda ou verdade?



Teve um jogo do Santos também em Piracicaba em que o 0X0 era conveniente para o time da casa, que não cairia. O alvinegro da Vila já estava classificado. Os dois times tinham dirigentes que se entendiam bem. Aí alguém diz: "Avisa o técnico do XV para ficar tranquilo. Ele não vem e eu não vou". Jogo modorrento e placar final: 0 X 0. Lenda ou verdade?



Outra do Santos. Jogo no interior paulista, esse não foi em Piracicaba, em que também o time adversário precisava de uma "ajudinha". Ok, combinaram de levar o jogo na maciota, sem entrar muito na área e nem oferecer perigo para ninguém. Mas o Santos tinha um japonês chamado Kazuo, que não deve ter entendido nada do que foi conversado e querendo mostrar serviço foi pra cima e meteu uma bola na trave. Daí ouve-se o protesto: "Tira esse japonês, ele tá louco, o desgraçado é filho de Kamikaze". Dizem que o japonês saiu do jogo por "contusão". Ou seria "confusão" de entendimento? Lenda ou verdade?



Na Copa de 1962, no Chile, o brasileiro João Etzel Filho, apitou Colômbia 4 x 4 União Soviética. Parece que foi um jogão, não é? Foi nada. Húngaro de nascimento, naturalizado brasileiro, Etzel prejudicou tremendamente a União Soviética para se vingar da invasão da Hungria, em 1956. Lenda ou verdade?



Outra de Etzel. Na véspera de um clássico Corinthians e Palmeiras, na década de 60, ele marcou um jantar com os presidentes dos dois clubes. Só que um não sabia do convite feito ao outro. Quando chegaram ao Restaurante notaram que havia algo errado. Numa mesa já posta lá estava o árbitro que apitaria o jogo dos seus times. A conversa foi franca: "Convidei vocês para a gente fazer um acordo. Quanto é que vocês me pagam para eu não roubar de ninguém amanhã?". Lenda ou verdade.



Depois dessas lendas, histórias e estórias, o filme "Boleiros" é fichinha. Boa semana para todos. E Viva o Futebol.



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