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"ITUANO POR ITAÚ”: UM GOL SEM QUERER

Olá amigos.


No excelente e tradicional programa da TV Cultura, o RODA VIVA, na última 2ª feira, o entrevistado foi o técnico do Palmeiras, o “Gajo” Abel Ferreira.

Foi um ‘SHOW” – e como o assunto foi futebol, melhor dizer “UM GOLAÇO!”. A produtora Valéria Luizetti, a excelente e a experiente apresentadora Vera Magalhães colocaram o programa e os seus participantes na cara do gol e eles entraram nas redes com bola e tudo.


Time de entrevistadores excelente: Renata Fan, Martin Fernandes, Vladir Lemos, Abel Neto, Paulo Vinicius Coelho (PVC), Leonardo Cruz e Paulo Caruso (coordenador).


Abel confirmou que é do ramo e preparadíssimo para a função. Ex-lateral em clubes e na seleção portuguesa (nada de excepcional, um bacalhau bem temperado e acebolado), cursos de psicologia, leitor contumaz de toda a literatura do futebol e de esportes em geral (lê até sobre damas, xadrez e esportes individuais). Confessou a sua obstinação lendo livros de e sobre grandes treinadores. Destacou Telê Santana, Carlos Alberto Silva, Guardiola, Parreira, Zagalo e outros de vários países.

Confessou ser e ter uma vida simples: família, casa, trabalho, casa novamente e muita leitura.

Enfatizou, com razão, a loucura que é o futebol no Brasil pelo calendário absurdo e desgastante que obriga os clubes a jogarem de três em três dias.


Apertado pelos jornalistas, confirmou que a decisão de continuar no Palmeiras, para um novo contrato de três anos, já está tomada e que só a divulgará após anunciar qual é aos seus jogadores. Não está difícil perceber-se que vai aceitar a proposta, sem esconder que para isso só há uma condição: que a esposa e as duas filhas se mudem para cá. Com razão os seus olhos ficam marejados quando se toca nesse assunto e na distância dos seus entes queridos. E essa declaração provocou pela internet e na torcida no estádio, no jogo contra o Ituano, coisas interessantes e jamais vistas.

Na arena, nesse jogo, faixas com os seguintes dizeres:

“ANA XAVIER NO PALMEIRAS”, outra “VEM SER FELIZ NO PALMEIRAS ANA XAVIER”.


Na entrevista coletiva pós-jogo contra o Ituano, que valeu a classificação para a semifinal do Paulistão, ao comentar a produção do time contra, a confusão que virou meme: "CONTRA O ITAÚ... PERDÃO ... É QUE SOU CLIENTE DO BANCO ITAÚ... DESCULPEM-ME ... CONTRA O ITUANO ...(seguiu comentando a produção do seu time). Foi uma risada geral e ele confirmou: “eu sou cliente do Itaú”.


É claro que o banco e suas equipes de todas as áreas, viram a “bola pingando na cara do gol e entraram de bola e tudo nas redes – no caso as sociais. Diretores, funcionários e principalmente o pessoal do marketing tiveram “orgasmos”.


Pensando como publicitário, duvido que ele não foi procurado ou não será procurado para alguma ação publicitária ou promocional.


Ele está na cara do gol. Tem a faca, o garfo e o prato com a bacalhoada à sua frente. Imagino que com a sua formação não queira misturar as coisas. Mas essa bola está pingando na área.

Na entrevista para o RODA VIVA, Abel ainda falou de táticas, relacionamento com os atletas e como formou com o elenco uma relação familiar. Modestamente creditou trinta por cento do sucesso e conquistas ao seu trabalho e dos membros da Comissão Técnica e os setenta por cento restantes aos jogadores e aos que fazem parte do Departamento de Futebol palmeirense, dos médicos aos funcionários do clube (dos mais graduados aos mais simples).


Para encerrar, enfatizo que Abel Ferreira, competente, estudioso, psicólogo, deixe de reclamar dos árbitros e seus auxiliares, que vivem levando cartões amarelos e vermelhos. Na entrevista, nas diferenças de Portugal e Brasil disse que se impressiona com todos aqui usando o cinto de segurança ao dirigir.


Sabe por que, Abel? Porque o Paulo Maluf, prefeito de São Paulo, quando o uso do cinto passou a ser obrigatório, mas ignorado pois atrapalhava, sufocava, dava impressão de claustrofobia, determinou: ESTÁ SEM O CINTO? MULTA. MULTA. Depois da terceira multa, veja se não acabaram todas essas desculpas?


Assim o remédio para acabar com as reclamações acintosas em campo, o remédio são os cartões amarelos e vermelhos. Que os árbitros os apliquem sem discussões e sem agüentar reclamações.


Um abraço, Lucas Neto



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