Organização e condução do funeral do Rei Pelé foi praticamente
impecável. A mobilização e o envolvimento de todas as áreas que,
evidentemente, sabiam do desfecho fatal da do câncer de colon de
reto que o consumia, foram impecáveis.
Cerimonial digno do Rei Pelé.
Rei do Mundo da Bola.
Rei que encantou o mundo.
Parou guerra para vê-lo jogar.
Foi recebido por Presidentes, Reis,Rainhas, Sheiques, Ditadores
mantendo com todos a mesma cordialidade e simpatia.
Foi o maior embaixador do Brasil.
O seu funeral durou dois dias e transmitido para todos os cantos e
recantos do Planeta Terra.
O mundo, sem exagero, parou para acompanhar o seu ADEUS.
Santos, a cidade que o adotou e que ele conquistou foi
extraordinária. De maneira impecável mostrou ao mundo a
importância do Rei Pelé na divulgação do que ela representa no
contexto nacional e mundial.
As Policias Militar e Civil foram extraordinárias na manutenção da
ordem, no trânsito, nas emergências, nos improvisos.
Tudo! Tudo! À altura do REI PELÉ !!!
Tive, permitam-me orgulhar-me disso, oportunidade de entrevistá-lo
inúmeras vezes e acompanhá-lo em eventos, em ações até
publicitárias, nos papos com ele garoto numa pensão no Embaré,
ainda com 16/17, onde foi morar lá colocado pelo seu empresário
Pepe Gordo.
Nas próximas crônicas, lembrarei coisas curiosas que vivenciei com
ele.
Agora, amigos, simplesmente lamentável, o comando das direções,
produtores e outros profissionais das emissoras de TV (sem
exceções) do amanhecer do dia do sepultamento até a saída do
caixão para o carro do corpo de bombeiros.
Na tenda armada no gramado da Vila Belmiro, as câmeras foram
colocadas, obviamente, na direção dos pés do caixão.
Nos momentos principais inúmeras pessoas cobrindo a visão do
que acontecia ao lado e cabeceira do caixão. Não houve uma
pessoa que poderia ter solicitado à segurança que não encobrissem
essa visão.
Pior, os cortes dos diretores de TV repetidos passando para
repórteres que repetiam sempre as mesmas coisas. Os padres
benzendo o corpo, fazendo as orações, dirigindo-se aos familiares,
momentos que todos queriam ouvir, nós telespectadores éramos
obrigados, infelizmente em todos os canais que eu zapeava, a ouvir
abobrinhas e ou repórteres falando sempre as mesmas coisas
sobre as filas e que depois o cortejo passaria em frente à casa da
Dona Celeste, mãe do Pelé, que tinha completado no último dia 20
de novembro 100 anos.
Confesso que me deu muita saudade do Tuta (TV Record), do
Arruda Neto, Luiz Galon (TV Tupi) e tantos outros diretores e
produtores de TV de antigamente.
Foi lamentável.
Perdoem esse desabafo.
O Edson morreu. Pelé é imortal ! PER OMINIA SAECULA
SECULORUM. Amém.
Lucas Neto
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